Todos nós sabemos que foi Deus quem criou a raça humana. Esta raça é formada por pessoas com a cor da pele diferente, que são simbolicamente denominadas como branca, preta e amarela. A ideia de criar a raça negra surgiu na Idade Média, com o início da exploração do continente americano. O sonho dos europeus era que a escravidão durasse para sempre, e por isso “criaram” uma raça a qual pudessem escravizar e humilhar para sempre. A “raça negra” foi inventada pelos europeus, os africanos de cor preta existiam muito antes da escravidão e dos navios negreiros.
Não existe mais escravidão e por isso não pode existir mais o negro.
Preta é minha cor!
Com respeito,
Nabby.
Não existe mais escravidão e por isso não pode existir mais o negro.
Preta é minha cor!
Com respeito,
Nabby.
Nabby, todo mundo sabe da associação do termo negro com a negatividade e a condição de escravo, até os "índios" brasileiros no início da colonização (na época sujeitos a apresamento e escravidão) eram chamados "Negros da terra".
ResponderExcluirEntendo o motivo de sua "jihad"..., mas não concordo, pois ela na prática é apenas uma questão semântica e contextual..., não seria preciso mover uma "cruzada" dessas na África..., já que além de serem de fato maioria preta, maioria não-descendente de escravos, estão hoje no poder... ; situação completamente diferente da diáspora..., se hoje somos "negros" é porque nossos ancestrais foram arrancados d'Africa e "negrificados" , somos negros porque descendemos de negros (e a história não volta...) e continuamos a ser assim maltratados pela sociedade..., nosso problema real não é o termo (para os racistas de plantão preto, negro ou qualquer coisa "afro" é a mesma coisa..) e sim a desvantagem social que a condição de "afros" nos impõe..., o que precisa mudar é isso .
Além do mais, a nossa realidade entende PRETO como fenótipo "padrão" africano, o que certamente não configura a situação da maioria esmagadora dos afrobrasileiros... , logo, para nós o termo negro se tornou AGREGADOR e foi RESIGNIFICADO, seria bem melhor usar afrobrasileiro, afrodescendente..., mas isso é coisa nova e não popularizada (e vai demorar pra ser, mas chegamos lá) .
Portanto preferimos ao invés de "trocar o nome da identidade" (agora), reverter a visão que se tem de "negro", as condições inerentes dessa nossa "herança" histórica e social.
O problema é que nossos inimigos (principalmente os "mestiços ideológicos" que servem de "capitão-do-mato" aos racistas do status-quo) estão USANDO sua campanha, contra nós afroassumidos..., você já tem até link especial no site deles... , assim, ao invés de ajudar o povo afro você acaba municiando os que querem nos desunir para enfraquecer... .
Tente rever a coisa Nabby, sua intenção é boa..., mas não encaixa na nossa realidade nem estratégia, acaba tendo é efeito contrário... é o chamado "fogo amigo" ou "tiro no pé".
Paz e bem !
Afroamplexos!
Caro Juarez,
ResponderExcluirAntes de tudo quero dizer que não pertenço a nenhum partido político, movimento negro ou mestiço.
Como você mesmo disse, nossos ancestrais foram “arrancados” da África e mesmo naquela época nenhum deles dizia “Eu sou negro com muito orgulho.”, pelo contrário eles odiavam esta palavra, pois esta era usada para os humilhar.
Mesmo com o fim da escravidão quando alguém chamava uma pessoa de negro ou negrinho não era para elogiar e sim ofender.
Infelizmente nos acostumamos com isso no Brasil e esquecemos porque nos deram o nome de “negros” ao ponto de aceitarmos a ser chamados como os escravizadores nos xingavam.
O racismo vai continuar enquanto houver resquício de escravidão entre nós pretos. Enquanto continuarmos negros, ninguém vai respeitar a gente, vamos continuar sendo tratados como os negros escravizados (que foram obrigados a aceitar essa identidade).
Somos descendentes de africanos como muito orgulho, somos pretos ou se preferir Afrobrasileiros (pois a palavra “afrodescendente” não indica nacionalidade, apenas diz q vc é descendente de africano e por sinal é uma palavra bem antiga pena que a educação no Brasil não permite que todos a conhençam).
Um tiro no próprio pé é querer continuar escravo mesmo depois de ser livre em pleno século XXI.
Preta é minha Cor!
Com respeito Nabby.