sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Heroína da Liberdade

Harriet Tubman nasceu como escrava em 1819 em Maryland, Estados Unidos. Aos 12 anos de idade, ela foi gravemente ferida por um golpe na cabeça, provocado por um capataz, ao se recusar a ajudar a amarrar um homem que havia tentado fugir. Aos 30 anos de idade, ela conseguiu fugir e se instalou inicialmente na Filadélfia, onde conheceu William Still, no Underground Railroad (Caminho-de-Ferro Subterrâneo).
Com a ajuda de Still e outros abolicionistas, Harriet depois de se libertar da escravidão, retornou a Maryland para resgatar os outros membros de sua família. No total, Tubman levou cerca de 300 escravos para a liberdade ao Norte, através do "Caminho-de-Ferro Subterrâneo".



Ela viaja durante a noite e se escondia de dia. Ora se disfarçava de velhinha frágil ou de homem. Usava as canções como se fossem um código secreto. Quando era seguro sair dos esconderijos, cantava uma canção alegre e os foragidos reconheciam sempre a sua voz profunda e rouca. Uma vez iniciada a jornada em direção ao norte, Harriet nunca deixava que os escravos voltassem atrás. Se estavam demasiado assustados para continuarem, apontava-lhes uma arma à cabeça e dizia-lhes: “Ou continuas a andar ou morres."

Anos mais tarde, diria com orgulho: “O meu comboio nunca descarrilou. Nunca perdi um passageiro.” Chamavam-lhe “Moisés” porque libertou muitos escravos, conduzindo-os à liberdade. As autoridades ofereciam uma recompensa enorme pela sua captura, mas nunca foi apanhada.

Leia mais nos livros: Les routes de l'esclavage (Claude Fauque e Marie-Jo Thiel) e The Picture Book of Harriet Tubman (David A. Adler) ou no blog Condição da Mulher.

Não precisamos mais fugir para a liberdade, o que precisamos atualmente é de diálogo.
Preta é minha Cor!
Com respeito,
Nabby.

2 comentários:

  1. Olá, Nabby, prazer em conhecê-lo.

    Pois que eu hoje estava entre amigos, três brancos e um preto, amigos cinquentões de todo fim de tarde, e surgiu essa de preto, negro, etc...
    Lembrei disso agora e dei uma busca e encontrei seu blogue, com muita autoridade sobre o assunto.
    Da próxima vez que o assunto vier à baila, direi que aqui tem explicação.
    Sou descendente de europeus, criado em ambiente racista, e vejo como é difícil extirpar essa barbaridade de cultura a que fomos impostos, que nossos país também, foram obrigados a viver.
    Assim, acho que só mesmo um longo trabalho, muitos Nabbys ainda, é que veremos nosso país mais igualitário.
    Na minha concepção, somos brasileiros (naturais e adotados) apenas isso e nada mais.

    Abraços!

    Sérgio Grigoletto

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  2. Obrigado Sérgio!
    Eu tenho o maior prazer em escrever neste blog. Sei que o caminho é longo, mas eu tento fazer a minha parte.

    Positive Vibrations,
    Nabby.

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Preta é minha cor! by Nabby Clifford is licensed under a Creative Commons Atribuição 2.5 Brasil License. BlogBlogs.Com.Br Add to Technorati Favorites